Cores, tintas, glissandos, semibreves.
Pinturas, detalhes, uma prosa mais que poética.
Memórias Involuntárias, sonhos.
Uma singela Madeleine.
Música de Câmara, violinos.
Swann não era erudito.
O vazio da Burguesia, denunciava a futilidade egoica.
La Belle Époche, Salvaram-se poucos.
Debussy, Stravinski, Proust, James Joyce, Picasso.
Os poetas são cegos e surdos.
Veem e escutam, olhos e ouvidos internos,
apreendem o Inconsciente.
Proust chorou com o tempo, perdido.
Afinal acordou, o Presente Descoberto.
Albertine era quem?
A mãe, o amante, a amante?
Tudo acabou num Luto.
Abriu-se, dessa maneira a possibilidade de escrever um outro Romance.
(elaboração do Luto)