Paola Amendoeira, participou nesta quinta-feira (23) da Mesa-redonda Ubuntu – Trajetórias antirracistas no território psicanalítico.

✨️ A psicanalista e membro associada da SPBsb, Paola Amendoeira, participou nesta quinta-feira (23) da Mesa-redonda Ubuntu – Trajetórias antirracistas no território psicanalítico. Ao lado de Wania Cidade (SBPRJ) e de Leonardo Francischelli (SBPdePA) e coordenado por Elaine Nogueira e Rosa Squeff, ambas daSBPdePA, Paola propôs uma reflexão sobre o esquecimento histórico que marca o Brasil, país fundado sobre o extermínio dos povos indígenas e a escravização de africanos.

O texto que ela apresentou critica a negação dessa origem e a persistência de um “genocídio crônico” que atravessa a sociedade.

➡️ A partir das ideias de Bion, relaciona-se o apagamento coletivo a mecanismos psíquicos de defesa e regressão diante do mal-estar provocado pela diferença. Inspirada pela noção africana de Ubuntu (sou porque nós somos), Paola defendeu a resistência, a escuta e o vínculo como fundamentos de uma psicanálise viva, capaz de acolher o sofrimento social e as vozes silenciadas pela história.

Ubuntu – sou o que sou porque nós somos. “Que felicidade de nome o projeto que já nasce do reconhecimento da relação e do impacto dessa relação na formação de nós como pessoas do mundo e do mundo. Um movimento de reparação, conceito tão conhecido e caro a nós psicanalistas, mas que agora se amplifica até chegar ao ponto de uma reparação histórica e social”, finalizou Paola.
Vale ressaltar que o projeto Ubuntu é desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, a primeira sociedade do Brasil a oferecer bolsa para pessoas pretas.

✅️ Paola Amendoeira também coordenou a Mesa-redonda Tumultuando as Indiferenças, com os palestrantes Ignácio Paim (SBPdePA), Wania Cidade (SBPRJ) e Doea propõeDora Tognolli (SBPSP).

Paola propôs o enfrentamento das desigualdades raciais e de gênero a partir de uma escuta psicanalítica que reconhece os afetos e defesas que sustentam o racismo. Com base em perguntas, o debate buscou compreender como a branquitude, as normas heteronormativas e o ambiente simbólico descrito pela psicanálise participam da manutenção da indiferença social.

❇️ O objetivo é “tumultuar” esse silêncio, questionando como a psicanálise pode contribuir para a justiça social e para a desconstrução de violências que afetam corpos e subjetividades marginalizadas.

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